no final, é tudo uma questão de toque.
de facto, pus-me a pensar nisto:
há diversos tipos de relações.. temos aquele género em que a amizade que os sujeitos sentem é algo similar a uma amizade muito forte, logo há confiança e estabilidade, mas upps, não há chama !
por outro lado, existem as relações em que a paixão é intensa, forte, quase incontrolável.. mas nenhum dos "componentes" do relacionamento se sente seguro quanto ao que está a (tentar) manter , ou seja podem-se deparar com os célebres ataques de ciúmes, com desconfianças (in)fundadas. e assim, neste género de relação, podemos afirmar que se vive do tacto. um pouco da visão, é certo, mas o toque da outra pessoa, que nos enloquece particularmente, faz com que a espécie de ligação que se criou com a outra pessoa se mantenha, de uma forma mais ou menos positiva para os envolvidos.
dito isto, pergunto-me : que tipo de relação será melhor ? confiança sem loucura, ou intensidade sem segurança ?
pessoalmente, eu vivo de momentos; não me importo muito com a duração das coisas, mas sim com a qualidade. aprendi a ser assim apartir do momento em que conheci a pessoa mais instável do mundo_okay, na verdade não foi no momento em que conheci o tipo, mas sim no momento em que me apaixonei por ele.
dizem que quando o que sentimos é forte , nos adaptamos aos defeitos do outro. no meu caso, foi verdade. aprendi a gostar daquela insegurança, daquelas conversas quase cruéis, da falta de confiança.
mas isso é outra história. o ponto que merece ser tocado aqui, é o toque. com isto quero dizer que ,quanto a mim, aprendi a lidar com os defeitos de um gajo odioso, por causa do tacto. cheguei finalmente a esta conclusão ontem à noite: na verdade, quando ele estava longe de mim, nem me preocupava muito, nem me tornava tão obcessiva com este tema. mas quando ele se aproximava, quando estava a escassos metros de mim, eu aparvalhava por completo. amei-o pelo que os lábios dele em contacto com os meus me faziam sentir, por tudo aquilo que ele fazia despertar (bom ou mau, não interessa).
(o interessante é que achavas piada em dizer "amo-te".
se alguma vez foste sincero ou não, isso agora é contigo.
neste momento já não interessa)
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