é estranho, quase inacreditável, mas neste momento não faço a mais remota ideia do meu estado civil:
não, não tenho namorado.
mas também não estou exactamente solteira.
ah, e não sei se isto é alguma espécie de relação aberta.
pergunto-me o que será esta "coisa" (porque não sei que nome lhe dar) que nos junta, e ao mesmo tempo nos separa, de uma forma pouco fácil de explicar.
tu ofereces-me tudo menos segurança _ mas será que eu preciso mesmo dessa tão aclamada segurança?
não nego, quero-te só para mim, mas sei o quão difícil isso é, sabendo muito bem quem tu és. e vamos ver, será que algum dia seríamos capaz de manter uma relação ?
sejamos realistas, quando estamos juntos, tu pedes-me exactamente aquilo que eu quero, desejas fidelidade, desejas fingir uma espécie de namoro , que não sei até que ponto será real, até que ponto não passará de paixão ou desejo. afinal, quando estamos separados, pareces não querer saber se eu sou só tua,ou se ando por aí nos braços de qualquer outro.
por essas e por outras, só te peço momentos , tão bons, tão saborosos como aqueles que temos tido sempre que os kilómetros que nos separam desaparecem. confesso que preferia ver certezas em ti, seria tão melhor ouvir um amo-te.
mas mesmo assim, decidi aceitar as condições do jogo. não por burrice, não por imaturidade, mas porque sim. porque quando te toco, acredito por momentos que tudo está bem .
apenas por momentos..
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