por vezes descobrimos o melhor dos piores sentimentos: isso acontece com a indiferença.
hoje senti, pela primeira vez em longos meses, que me és indiferente.
tornaste-te num agradável nada com a mesma rapidez com que, há um ano, te transformaste num tudo.
é claro que foste um erro: oh, mas eu adoro cometer erros. adoro (e acabo sempre por fazer) o que quero.
adoro ser como sou, díficil de me apaixonar e completamente louca quando isso acontece.
gostei do meu período instável. fez-me bem, aquele medo de te perder , aquele extâse de drogada em que me deixavas, toda essa mistura de emoções me faziam tão bem e tão mal.
mas agora, segredo a mim mesma que desejo algo novo.
não quero loucura, nem loucos, nem cabrões, não quero nada disso.
(estou-me a tornar numa mimada exigente, sim.)
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