palavra.
é poderosa, é única, cria prazeres intensos e dores abruptas. é capaz de espelhar futuros épicos e destruír vidas de epopeia. é dona de paraísos ardentes e infernos gélidos. conhece a ignorância dos génios e o poder dos ignorantes. é antítese, é metáfora, é hipérbole. é vidro cristalino que engana, é a verdade nas entrelinhas. é caligrafia apressada , é carta de despedida e carta de amor. é inspiração e falta dela, é um fado de saudade e reencontro. é a satisfação de uma angústia.
é orgasmo e sofrimento.. numa frase.
a minha história? vive de forças, fraquezas,reviravoltas.. e de ironias do destino.
quem anda a espreitar as reviravoltas ?
quinta-feira, 24 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
i should, but i don't
tenho dezenas de páginas de matéria de Filosofia para estudar , textos complícadíssimos para escrever em francês, um trabalho gigantesco de grupo para macs ,entre outras bodegas.
e o que faço eu nas tardes livres?
passeio.
ahah, boa.
e o que faço eu nas tardes livres?
passeio.
ahah, boa.
segunda-feira, 21 de março de 2011
long time ago
(algo que escrevi há muito, muito tempo.. )
ela sabia que a pior forma de lidar com aquela situação era fazer um drama.
ainda assim, há coisas que não se controlam.
então passou dias agarrada a pensamentos que não a iam levar a lado nenhum: e o pior de tudo, é que sabia perfeitamente disso, mas não sabia evitá-lo.
conformada perante as circunstâncias, limitou-se a pedir à sua mente, com uma voz fraquinha e receosa, confrontada com tamanha negação:
"não deixes que te afecte, por favor, és fria como gelo.."
ela sabia que a pior forma de lidar com aquela situação era fazer um drama.
ainda assim, há coisas que não se controlam.
então passou dias agarrada a pensamentos que não a iam levar a lado nenhum: e o pior de tudo, é que sabia perfeitamente disso, mas não sabia evitá-lo.
conformada perante as circunstâncias, limitou-se a pedir à sua mente, com uma voz fraquinha e receosa, confrontada com tamanha negação:
"não deixes que te afecte, por favor, és fria como gelo.."
domingo, 20 de março de 2011
it feels so fucking good
sabe tão bem, dá um certo prazer olhar para trás e entender que o passado já não assombra, que as memórias que em tempos nos matavam com aquela saudade inatingível estão agora longíquas. e o que resta dessas recordações que apenas serviam para atenuar a dor ? resta uma felicidade esbatida, que se sabia irreal e ilusória, e que assim se tornou numa enormíssima lição de vida com rastos de sorrisos que foram, esse sim, completamente verdadeiros.
finalmente posso afimar que sou capaz de enfrentar o que há algum tempo via como irresístível, e que agora observo quase cm nojo, quase com repulsa.
não posso falar do futuro, do que poderei sentir amanhã ou depois, mas hoje e agora sinto-me eu, eu mesma, e não há nada mais correcto e puro do que isso.
sabe mesmo bem.
que venha mais vida, que venha mais do bom e do melhor, que venham mais momentos sentidos e menos tristezas nestes olhos, porque ninguém merece sofrer quando o aclamado amor é verdadeiro.
(admitindo que isso ainda existe, quando duas pessoas conhecem o significado de uma única palavra : a verdade)
finalmente posso afimar que sou capaz de enfrentar o que há algum tempo via como irresístível, e que agora observo quase cm nojo, quase com repulsa.
não posso falar do futuro, do que poderei sentir amanhã ou depois, mas hoje e agora sinto-me eu, eu mesma, e não há nada mais correcto e puro do que isso.
sabe mesmo bem.
que venha mais vida, que venha mais do bom e do melhor, que venham mais momentos sentidos e menos tristezas nestes olhos, porque ninguém merece sofrer quando o aclamado amor é verdadeiro.
(admitindo que isso ainda existe, quando duas pessoas conhecem o significado de uma única palavra : a verdade)
sexta-feira, 18 de março de 2011
don't let me down
foi daqui que veio o meu "gosto bastanti de ti", há alguns meses:
"gostava de te pedir para não me desiludires.. sei que é pedir demais, pode talvez soar a estupidez, mas posso sempre tentar. gostava mesmo que não me deixasses em baixo, tal como tantos já fizeram.
gostava de tanta coisa, mas não sei nada, o que é correcto ou errado.
só sei que gosto bastante de ti. "
"gostava de te pedir para não me desiludires.. sei que é pedir demais, pode talvez soar a estupidez, mas posso sempre tentar. gostava mesmo que não me deixasses em baixo, tal como tantos já fizeram.
gostava de tanta coisa, mas não sei nada, o que é correcto ou errado.
só sei que gosto bastante de ti. "
domingo, 13 de março de 2011
não contes a ninguém..
(nota: publico isto aqui apenas porque gosto da última frase. o resto são frustrações estúpidas , que já estão fora da válidade. I mean, o texto tem um anito ou dois)
"eu, este ser dotado de uma extrema insensibilidade, de um coração que faz tudo para se manter gélido como pedra, sinto-me agora como uma idiota que se deixa levar por esse sentimento sem qualquer sentido, o ciúme.
a parte gira é que nem tenho razões para isso. nem faz qualquer sentido. se por acaso eu tivesse alguma coisa com ele, aí sim, talvez pudesse admitir um ou dois ataques de ciúmeira, talvez esses fossem minimamente explicáveis. mas assim ? ele não me é nada, e só pelo facto de gastar alguns minutos do meu dia a pensar no sujeito, isso não justifica que me torne numa doente, numa ciumenta.
a minha cabeça não pára de me trair, quando penso que o consegui afastar do meu pensamento, lá está ele de novo.
FUCK. a última experiência acabou muito mal, agora devia era querer ficar quietinha no meu canto, sozinha comigo mesma, amar-me a mim é só a mim, ponto final.
mas estou a ser traída à força toda, encornada pelos meus sentimentos, que em tempos me prometeram ficar longe de problemas.
obrigadinha."
sábado, 12 de março de 2011
just asking
que parte do "apartir de hoje vou ser a maior insensível de sempre" é que o meu músculo cardíaco (era foleiro usar a palavra coração nesta frase) não percebeu ?
e é isto.
estou à espera de uma resposta.
e é isto.
estou à espera de uma resposta.
quinta-feira, 10 de março de 2011
indiferença
por vezes descobrimos o melhor dos piores sentimentos: isso acontece com a indiferença.
hoje senti, pela primeira vez em longos meses, que me és indiferente.
tornaste-te num agradável nada com a mesma rapidez com que, há um ano, te transformaste num tudo.
é claro que foste um erro: oh, mas eu adoro cometer erros. adoro (e acabo sempre por fazer) o que quero.
adoro ser como sou, díficil de me apaixonar e completamente louca quando isso acontece.
gostei do meu período instável. fez-me bem, aquele medo de te perder , aquele extâse de drogada em que me deixavas, toda essa mistura de emoções me faziam tão bem e tão mal.
mas agora, segredo a mim mesma que desejo algo novo.
não quero loucura, nem loucos, nem cabrões, não quero nada disso.
(estou-me a tornar numa mimada exigente, sim.)
hoje senti, pela primeira vez em longos meses, que me és indiferente.
tornaste-te num agradável nada com a mesma rapidez com que, há um ano, te transformaste num tudo.
é claro que foste um erro: oh, mas eu adoro cometer erros. adoro (e acabo sempre por fazer) o que quero.
adoro ser como sou, díficil de me apaixonar e completamente louca quando isso acontece.
gostei do meu período instável. fez-me bem, aquele medo de te perder , aquele extâse de drogada em que me deixavas, toda essa mistura de emoções me faziam tão bem e tão mal.
mas agora, segredo a mim mesma que desejo algo novo.
não quero loucura, nem loucos, nem cabrões, não quero nada disso.
(estou-me a tornar numa mimada exigente, sim.)
terça-feira, 8 de março de 2011
teach me a smile again
ensina-me a sentir outra vez.
ensina-me a confiar, a ser feliz nos braços de alguém que me faça a perfeição da maneira mais simples possível. só peço isso.
gostava que entrasses na minha vida e me mostrasses um caminho diferente , uma saída para este labirinto emocional em que me encontro. faz-me acreditar que existe amor sem dor.
(FOI EXCLUÍDA UMA PARTE , decidi censurá-la)
tu consegues. luta, por favor..
porque eu gosto de ti (com a sinceridade de uma criança) ,
e quero ter-te próximo, bem junto a mim (com a carência de um toque).
ensina-me a confiar, a ser feliz nos braços de alguém que me faça a perfeição da maneira mais simples possível. só peço isso.
gostava que entrasses na minha vida e me mostrasses um caminho diferente , uma saída para este labirinto emocional em que me encontro. faz-me acreditar que existe amor sem dor.
(FOI EXCLUÍDA UMA PARTE , decidi censurá-la)
tu consegues. luta, por favor..
porque eu gosto de ti (com a sinceridade de uma criança) ,
e quero ter-te próximo, bem junto a mim (com a carência de um toque).
domingo, 6 de março de 2011
bla bla bla
ando sem qualquer tipo de inspiração.
as palavras surgem na minha cabeça, mas teimam em não querer passar de ideias desorganizadas da minha mente.
talvez seja por ter finalmente ultrapassado o que foste em mim.
senti-te como uma parte importante, uma peça essencial no meu puzzle manhoso, que agora desapareceu sem avisos prévios ou desculpas. trocaste-me ,e depois ? acabei por perceber que também te troquei.
já não te quero a meu lado. ao sair daquele lugar , ao despedir-me de ti com um aceno, pensei quase reflexiamente "és nojento, um bebâdo drogado sem futuro, não vales nada seu fdp".
e esta é a história de como esqueci o meu vício.
parece simples , hem?
espero sinceramente não sofrer qualquer recaída. já tive muitas, confesso.
mas agora tudo é diferente . eu sei que sim. porque pela primeira vez, não houve íman.
por isso, sem magnetismo, sem nada , se um dia te arrependeres e quiseres voltar, vais ficar sem nariz de tanto bateres com ele na porta.
vou ali procurar um tipo de jeito. foste uma boa aventura, e obrigado por me teres ensinado umas coisinhas.
as palavras surgem na minha cabeça, mas teimam em não querer passar de ideias desorganizadas da minha mente.
talvez seja por ter finalmente ultrapassado o que foste em mim.
senti-te como uma parte importante, uma peça essencial no meu puzzle manhoso, que agora desapareceu sem avisos prévios ou desculpas. trocaste-me ,e depois ? acabei por perceber que também te troquei.
já não te quero a meu lado. ao sair daquele lugar , ao despedir-me de ti com um aceno, pensei quase reflexiamente "és nojento, um bebâdo drogado sem futuro, não vales nada seu fdp".
e esta é a história de como esqueci o meu vício.
parece simples , hem?
espero sinceramente não sofrer qualquer recaída. já tive muitas, confesso.
mas agora tudo é diferente . eu sei que sim. porque pela primeira vez, não houve íman.
por isso, sem magnetismo, sem nada , se um dia te arrependeres e quiseres voltar, vais ficar sem nariz de tanto bateres com ele na porta.
vou ali procurar um tipo de jeito. foste uma boa aventura, e obrigado por me teres ensinado umas coisinhas.
quarta-feira, 2 de março de 2011
heartbreaker
naquela tarde, ela decidira almoçar sozinha, numa tentativa de se encontrar , talvez de modo a reconhecer novas metas na sua vida.. tentava a todo o custo fazer com que a sua cabeça dura se deixasse de esperanças irrealistas.
contudo, enquanto observava as pessoas a passar por si, e tentava pôr as suas ideias um pouco trôpegas em ordem, apercebia-se da dificuldade que tinha em desistir, em obrigar os seus pensamentos a esbaterem levemente a imagem dele na sua mente.
enquanto caminhava sozinha, de novo em direcção às aulas, àquela falta de motivação juntou-se uma notícia, deixada como uma bomba, que a desfez em pó, sentindo de novo aquele estúpido nó no estômago que a esmagava, que a fazia sentir como uma criança desprotegida. nem se preocupou com a aparência que transparecia naquele momento:o seu olhar tornara-se inevitavelmente vazio.
ela perdeu-se nos seus sentimentos. sem saber muito bem porquê, perdeu as forças, entendeu que ele nunca valera o seu esforço.
o amor que sentia por ele, que a fazia arriscar tudo o que tinha, tranformara-se repentinamente numa facada pelas costas que a consumia lentamente.
o tempo passava lento, até que após um longo caminho até casa, meteu a chave à porta, sentindo-se finalmente em segurança para com o que sentia (ninguém podia saber daquela desilusão. não, nem uma única pessoa..).
atirou a pequena mala castanha para o chão, arremeçou os sapatos em direcção à parede , e entrou na casa de banho, ciente de que só poderia partilhar a sua angústia com a água quente do duche, com a pressão das gotas de água na sua face. despiu-se, lentamente, examinando cada traço de si, sorrindo para o espelho, tentando mostrar ao coração que batia fortemente uma nova visão, um convencimento forçado de que tudo estava bem . na banheira, as lágrimas que tanto evitara apoderaram-se de si, questionando a razão daquilo que se passava no seu mundo, na sua vidinha que, apartir do momento em que ele se afastou, deixou de ter o sabor inútil da perfeição.
enquanto passava as mãos pelos fios de cabelo loiro que a fascinavam, confessou para si mesma
"partiu-me o coração, grande filho da .. "
pela primeira vez admitira que alguém a tinha feito perder o juízo. afastara pessoas que lhe queriam bem, cometera tantos erros, puro e simplesmente por ele.
mas foi bom. valeu a pena. sim, ela confessava que tudo aquilo valera a pena.. apesae disso..
"acabou, acabou, acabou. vou-me tornar numa idiota insensível. não quero saber"
naquela momento, acreditou realmente que a paixão não voltaria a lixar-lhe a vida.
dito assim, na altura até teve piada..
porquê ? porque ninguém vive sem amor. aceites ou não, faz parte. ah, e é inevitável que te cruzes com gajos desses pelo caminho. (ela um dia há-de tomar as decisões certas, e saber afastar-se desses tipos. um dia.)
contudo, enquanto observava as pessoas a passar por si, e tentava pôr as suas ideias um pouco trôpegas em ordem, apercebia-se da dificuldade que tinha em desistir, em obrigar os seus pensamentos a esbaterem levemente a imagem dele na sua mente.
enquanto caminhava sozinha, de novo em direcção às aulas, àquela falta de motivação juntou-se uma notícia, deixada como uma bomba, que a desfez em pó, sentindo de novo aquele estúpido nó no estômago que a esmagava, que a fazia sentir como uma criança desprotegida. nem se preocupou com a aparência que transparecia naquele momento:o seu olhar tornara-se inevitavelmente vazio.
ela perdeu-se nos seus sentimentos. sem saber muito bem porquê, perdeu as forças, entendeu que ele nunca valera o seu esforço.
o amor que sentia por ele, que a fazia arriscar tudo o que tinha, tranformara-se repentinamente numa facada pelas costas que a consumia lentamente.
o tempo passava lento, até que após um longo caminho até casa, meteu a chave à porta, sentindo-se finalmente em segurança para com o que sentia (ninguém podia saber daquela desilusão. não, nem uma única pessoa..).
atirou a pequena mala castanha para o chão, arremeçou os sapatos em direcção à parede , e entrou na casa de banho, ciente de que só poderia partilhar a sua angústia com a água quente do duche, com a pressão das gotas de água na sua face. despiu-se, lentamente, examinando cada traço de si, sorrindo para o espelho, tentando mostrar ao coração que batia fortemente uma nova visão, um convencimento forçado de que tudo estava bem . na banheira, as lágrimas que tanto evitara apoderaram-se de si, questionando a razão daquilo que se passava no seu mundo, na sua vidinha que, apartir do momento em que ele se afastou, deixou de ter o sabor inútil da perfeição.
enquanto passava as mãos pelos fios de cabelo loiro que a fascinavam, confessou para si mesma
"partiu-me o coração, grande filho da .. "
pela primeira vez admitira que alguém a tinha feito perder o juízo. afastara pessoas que lhe queriam bem, cometera tantos erros, puro e simplesmente por ele.
mas foi bom. valeu a pena. sim, ela confessava que tudo aquilo valera a pena.. apesae disso..
"acabou, acabou, acabou. vou-me tornar numa idiota insensível. não quero saber"
naquela momento, acreditou realmente que a paixão não voltaria a lixar-lhe a vida.
dito assim, na altura até teve piada..
porquê ? porque ninguém vive sem amor. aceites ou não, faz parte. ah, e é inevitável que te cruzes com gajos desses pelo caminho. (ela um dia há-de tomar as decisões certas, e saber afastar-se desses tipos. um dia.)
terça-feira, 1 de março de 2011
sem inspiração
ultimamente não tenho tido vontade de escrever, nem uma única linha, nem uma única frase, nem uma única palavra. Sinto falta das emoções que em tempos me inspiravam, sinto saudades dos tempos em que aqui escrevia, sem inibições, sobre as felicidades, as desilusões, os momentos (menos) bons que partilhava.
agora, sinto um vazio. um espaço por preencher, que me ocupa de incertezas soltas que assombram quaisquer esperança.
talvez esteja em ressaca, numa tentativa ténue de seguir em frente, de deixar para trás o que me fez tão feliz. talvez o medo de relembrar o que antes era tão bom me esteja agora a prender a vontade de segredar um pouco mais de mim.
eu tenho saudades. (não só dele, mas também de alguém que se tem vindo a afastar tanto de mim).
mas pronto
agora, sinto um vazio. um espaço por preencher, que me ocupa de incertezas soltas que assombram quaisquer esperança.
talvez esteja em ressaca, numa tentativa ténue de seguir em frente, de deixar para trás o que me fez tão feliz. talvez o medo de relembrar o que antes era tão bom me esteja agora a prender a vontade de segredar um pouco mais de mim.
eu tenho saudades. (não só dele, mas também de alguém que se tem vindo a afastar tanto de mim).
mas pronto
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