quem anda a espreitar as reviravoltas ?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

deep truth

estive a reler o enorme desabafo de ontem. apercebi-me de que ,embora escreva sempre com sinceridade, há muito tempo que não me saía algo tão verdadeiro, tão estupidificante e ao mesmo tempo real. porque todas as palavras feias, todos os insultos fazem parte do que tinha cá dentro, e percebi que não há remédio melhor do que passar tudo isso para a escrita, porque tudo o que dói, dói-me menos quando escrevo. a verdade custa, os sentimentos causam dor emocional, mas as palavras, milenares e absolutas, essas, quando bem usadas.. curam.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

grande, grande, grande desabafo

obrigadinha. a sério, do fundo do meu coração, obrigada !
sabes uma coisa ? Ora acontece que te amo mesmo. mas por vezes duvido que sintas o mesmo que eu. essas atitudes, é certo que não se comparam às de uma certa pessoa, mas magoam de uma maneira inexplicável. por tua causa, agora não vou ser capaz de dormir. fuck. se não te importas comigo, pelo menos diz de uma vez por todas. não me faças lutar (sim, porque eu estou disposta a lutar de todas as maneiras possíveis) para depois me deixares pior do que já estava! eu estava mal, eu estava ao ponto de não conseguir sentir nada por ninguém, e agora qualquer pedaço da tua ausência.. well it hurts like hell.
deixas-me num estado completamente lastimável, e eu não quero voltar a sofrer como no passado. juro-te, demorei anos a esquecer a merda sentimental em que aquele gajo me meteu, e tudo o que eu menos preciso´de repetir a façanha. se calhar dou demasiada importância às pessoas. se calhar preferias que agisse como uma bitch, se calhar era mais giro dizer "olha bora lá prá cama e vamos despachar isto", em vez de , sei lá, estar com esta coisa dos sentimentos.
esquece, vou deixar de acreditar no amor correspondido. não vale o esforço, não vale as lágrimas, não vale todos os bocados de mim que deixo para trás. pareço confiante , um bocado maluca e por vezes insconsciente, mas tenho profundas inseguranças em relação ao amor (ahah, até deviam inventar uma palavra nova para "amor", porque sinceramente, isto de duas pessoas que se amam verdadeiramente já está fora de moda!).
andam para aí moças de coração partido, desde bem cedo, e ninguém quer saber, ninguém se preocupa em olhar um bocadinho para o lado. andam para aí muitos fulanos , ui que bonecos, que comem, fodem, e deitam fora, sem pensar na merda lastimosa que andam a provocar.
peace&love? ahahah, bora lá todos usar cenas com o símbolo da paz, ouvir raggae e dizer que só queremos a felicidade ! meus meninos, não é por dizerem uma coisa, ou por ouvirem isto ou aquilo, que vão parecer mais credíveis.
sim, estou revoltada, triste, frustrada, e qual é o problema ? é suposto o mundo ser uma caminha de rosas ? não.
adorava poder dizer que confio em alguém sem depois levar uma chapada inesperada. adorava dizer "amo-te" sem que as palavras fossem banalizadas e ditas sem que se sinta um arrepio na espinha. adorava poder ter a um detector de mentiras, um detector de sinceridade, adorava saber se ainda existe verdade.
se digo que não me sais da cabeça, achas mesmo que o digo apenas para "meter conversa" ?
se assim pensas,estás redondamente enganado, eu ainda sou daquelas pessoas pacóvias que diz o que sente! eu achava que eras diferente _olhó cliché!
mas magoas-me, tal como o outro.
tal como aquela pessoa que serviu de inspiração a muito daquilo que escrevi até hoje. tal como o cabrão que amei sinceramente e que me mostrou que não passava de uma pedra no meu sapato!
e agora , apaixonei-me outra vez, anos depois. estúpida, idiota, burra . não podia fazer qualquer coisa de mais produtiva? agora choro em frente a um portátil cor-de-rosa. sim, epá para quê ter medo de dizer que tenho lágrimas a cair pelo meu rosto, neste preciso momento? já tenho demasiados medos.
e com tudo isto, com toda esta liguagem mais ou menos estúpido-coesa, eu só queria que entendesses o que sinto. só queria que entendesses que dói ser posta de parte. só queria que acordasses e pensasses "olha, se calhar é melhor lutar por ela.. " acredita que era o melhor que te podia acontecer!
lembra-te que ,só se calhar, há por aí muitos que gostariam de ter a oportunidade que estás a ter. não é arrogância, porque afinal de contas, até poderiam haver milhões deles, mas eu só te quereria a ti. lamento.
e estou a alongar-me, e sei que é tarde e devia parar de escrever, mas a escrita funciona como um Ben-u-ron, como um analgésico, como qualquer coisa que me tira este vazio, momentaneamente.  a escrita alivia este peso da estupidez, este sofrimento emocional aparvalhado e inexplicável. podia usar palavras caras e usar figuras de estilo fofas para fazer deste texto qualquer coisa ligeiramente menos deprimente, mas fodasse,hoje não! quero ocupar linhas à toa, repetir-me, limitar-me a ver as palavras, por mais porcas ou banais que estas sejam, a passear-se nesta página.
espero que a vontade de chorar se dilua, que a ferida que deixaste fique mais pequenina, e tento-me mentalizar, lentamente, que tenho de puro e simplesmente não querer saber. tenho de olhar para o telemóvel menos vezes, tenho de me preocupar menos contigo, tenho de manter estes sentimentos um pouco mais reprimidos.
deves estar aqui e agora, a dizer que me amas.
mas isso, isso são infantilidades de histórias da carochinha, coisas que nunca acontecem...

domingo, 25 de setembro de 2011

medo

tanto medo me corre nas veias.
tantas hipóteses, tantos " e se..?", tantas histórias que a minha cabeça cria em relação a ti.
é o receio de que tenha ouvido qualquer coisa que não tenhas gostado, e agora não queiras saber do que eu tenho a dizer.
é a ideia de que ele foi falar contigo sobre mim.. ele gosta de arranjar confusões, ambos sabemos isso, mas a mim esse facto aterroriza-me, preocupa-me e ,enfim, deixa-me à beira de um ataque de nervos.
é a tragédia que me assombra, é esta dor que me traz a perda, é tudo em que ti que eu quero manter a meu lado, é a loucura que há muito já não sentia.
juro-te, juro-te a ti e a todos, se for preciso até me meto num comboio, num autocarro ou numa me*da qualquer que me leve até ti, porque já não aguento !
sensatez? até a tinha ! mas quando és tu que estás em jogo, não quero saber da calma , não me interessa pensar duas vezes.
não me faças sofrer desta maneira. por favor.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

words aren't enough

tenho tantas coisas para dizer, mas as palavras não chegam, não me parecem satisfatórias. demasiados sentimentos,talvez seja esse o problema. amo-te e muito sinceramente só me apetece ser capaz de te mostrar as palavras lamechas que escrevo sobre ti. mas há aquele lado de mim, tão estúpido, que me diz "ainda estragas tudo,ele vai achar que lhe dás demasiada importância". pois é , eu devo ser seriamente traumatizada nestas questões da importância,porque tenho sempre um medo terrível de exagerar. exagerar no sentimento, no romantismo, na frieza e na estupidez. sou uma pessoa segura, mas quando me apaixono (muito raramente, a sério) faço asneira, é só mariqueces e medo. já viste o que me fazes?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

should I fight?

eu sempre quis lutar. e sim,quero lutar, continuo a recusar-me a desistir das minhas pequenas loucuras, das ideias extravagantes que insisto em fazer resultar. faz parte de mim. mas como alguém disse, posso estar a ficar mais sensata, ou pelo menos demonstro sinais disso. o que, tirando alguma conclusão decente disto, significa que me começo a questionar, ou puro e simplesmente a perder a esperança em relação ao amor. esta sensatez repentina não me deixa acreditar em muitas coisas. quero-te tanto, ao mesmo tempo que uma enorme dose de realidade me mostra, bem cá dentro, que tenho tanto medo de te perder. sei que posso parecer repetitiva,mas preciso tanto de mostrar o que sinto, preciso de alguém que me mostre que é possível confiar.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

GUESS WHAT?

sabes que mais ?
eu amo-te.
e sabes o que é mais grave em relação a isso?
é que é um verdadeiro perigo amar-te. juro-te, tenho muito medo, muitos fantasmas à minha volta que me relembram da dor que foi sentir-me enganada por alguém, quando aquele fdp teimava em brincar comigo e despedaçar-me aos bocadinhos, com aquele egoísmo deplorável.
e agora tu pareces-me diferente. pareces-me um bocado incapaz de me fazer o que ele me fez, mas eu não posso, não quero confiar e sentir os estilhaços de uma desilusão outra vez. quando digo que tenho saudades tuas, não o digo da boca para fora, só porque é muito giro mandar uma mensagem fofinha e dizer que ah e tal sinto a tua falta; digo-o porque o sinto, porque me alteras o estado de espírito, porque és estranhamente importante na minha vida e porque dava tudo para encurtar a distância. sentir saudade só dói realmente quando implica sentimentos profundos e difíceis de explicar. e neste momento é como se tivesse recuperado alguns sentimentos antigos que pensava terem sido absolutamente roubados e violados por um passado..cego.
assustada, estou assustada, amedrontada que nada disto resulte, que me digas que não vai resultar, que é impossível manter algo assim. por favor, luta.

domingo, 11 de setembro de 2011

30 Day Challenge #Day 3

Day 3 - Your views on drugs and alcohol

simples e (talvez rápido)
em relação ao álcool, se não se tornar num hábito, qual é o grande drama? muito bem,toda a gente tem direito a fazer as suas escolhas, há quem goste de se divertir com uma ajudinha da bebida e há quem ache desnecessário, respeito. pessoalmente, bebo durante algumas saídas à noite, acho piada aquele estado de alegria em que qualquer palavra tem uma piada descomunal, e acho idiota beber até chegar ao vómito (porque é bastante nojento, diga-se de passagem). e tenho dito.
e drogas? desde que não se armem em kurt cobain , está tudo óptimo. quero dizer, não está tudo bem quanto a drogas pesadas e injectar substâncias perigosas e alucinantes nas veias. quanto a ganzas sim, é compreensível e há quem diga que tem o seu lado saudável (aproveito para referir que nunca experimentei),por isso enfim, força.