quem anda a espreitar as reviravoltas ?

terça-feira, 12 de julho de 2011

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mais uma vez, voltei a escrever. não porque esperava que o tempo curasse o que quer que fosse que ainda existisse para curar,porque essa história do tempo é pura invenção. não é o tempo que te vai trazer maturidade ou amor, é a experiência. mas quem sou eu para falar de amor ? quanto a isso mais vale estar calada.
a sério, eu tenho saudades. é assim tão mau dizer que tenho saudades dos tempos em que não eramos desconhecidos ? bem, se calhar é. mudaste ,e verdade seja dita,também mudei. por essa razão, só entras na minha cabeça quando regresso àquele lugar. mas não vamos por aí, neste momento és memória, vaga ou concreta, nem eu sei.
na verdade, a única razão pela qual estou aqui a rabiscar sobre ti é por sentir que me roubaste. sinceramente,perdi-me um bocado e não voltei a encontrar em mais ninguém aquilo que um dia encontrei em ti, por mais disfuncional que aquilo fosse. encontrei algo muito parecido ,tenho que te confessar: reencontrei-me com a sensação de perigo eminente,uma excitação desmedida e um princípio de sentimento que rapidamente se desfez. talvez seja por isso mesmo que fiquei fria,ou que pelo menos acreditei nisso.
e juro-te que só queria sentir aquilo outra vez. não, não é pela loucura de correr alguns riscos que me deram aquele gosto intenso pela adrenalina (viciou-me naquela sensação, cabrão). é aquele conforto que eu contigo fingi que odiava. seria interessante testar, não sei se essa sensação de segurança continuará a mesma, tão estranha, tão insegura.

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