quem anda a espreitar as reviravoltas ?

sábado, 18 de junho de 2011

if I look crazy, then fuck off

 estou descrente, plena de decisões tomadas a sangue frio e ainda sem saber se estas foram pouco ou nada certas. todos estes compromissos ou promessas comigo mesma, talvez percam o valor no dia em que me façam acreditar de novo. perdi-me na falta de definições e limites, perdi-me na terrível e exasperada falta de sentimento. não por minha parte, mas por parte de muitos que me rodeiam, cujos únicos interesses são sinceramente desonestos, isto numa antítese ou paradoxo pouco poético.
 resta-me pedir a verdade. resta-me pedir que esta mudança , esta repentina lamechice em tempos trocada por uma insensibilidade falsificada , se transforme na sinceridade que tanto gostaria de ter sentido, no..passado.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

if i get hurt ,well it was my decision


texto escrito dia 20-06-2010
Fartei-me de tentar ser subtil. fartei-me das definições, da estranheza que me invade, deste mundo que me cai em cima e me questiona, me tenta acordar para uma realidade cheia de portas fechadas.
sei bem que me vou magoar, não por tua culpa, mas por minha. talvez me tenhas ensinado um diferente modo de envolvimento, e assim, quase sem querer, envolvi-me mais do que devia, senti mais do que esperava.
e agora sei que não te posso acusar de nada. sempre abriste o jogo, habituaste-me a jogadas limpas e sem segundas intenções. por isso e por mais algumas coisas, até te podia agradecer. mas ainda não sou capaz.

sábado, 4 de junho de 2011

fuck this.

hoje fiz uma limpeza às memórias empoeiradas, a todos aqueles pedaços de papel que guardava no meu refúgio, por entre linhas de cadernos antigos, por entre entre papéis rasgados que imaginava já nem existirem. não fui capaz de me livrar daqueles textos, pois deitá-los fora como qualquer trapo velho seria desperdiçar, diminuir à importância de desperdícios todos aqueles momentos relatados em forma de palavra.
falta-me a paciência, quero encontrar-te, um sorriso que seja puro e simplesmente íntimo, nem intencional nem muito menos obsceno. 
pareces estar longe, nem sei quem és, porém preciso que apareças. não desejo perfeição pois esta nem existe, é apenas mais uma ideia patética,contudo desejo os teus defeitos, o teu lado obscuro, quero alguém que deseje e lute incondicionalmente, tal como um dia fiz, e tal como hoje não serei mais capaz de o fazer , esgotei todas as minhas forças num passado que me esfriou, que me tornou diferente, não digo pior, mas sim absolutamente e irrevogavelmente distinta do que em tempos fui. 
tento emergir enquanto me livro de inúmeras dúvidas, fuck this, dá-me segurança, vou ser egoísta e mesquinha, mas por favor, torna-te no que eu quero ser, cansei-me de esperar que um dia me falasses de amor, em vão. nunca falaste, nunca vais falar , nunca me usaste (também é certo), nunca me mentiste, mas se não dás o suficiente (perdoa-me a exigência, não é por mal), então fala comigo, abre o jogo e diz que nada entendes das minhas filosofias, destas merdes d'amour (porque praguejar em francês tem muito mais classe, lamento), e manda calar o que se entranhou em mim.

(e a imagem ,sim, está perfeitamente adequada ao conteúdo do post . muahahah )


just stay, don't really care 'bout the rest.

that was my mind, last year:
não quero saber do resto. quero apenas que fiques, e que escrevas esta historia comigo. porque estou farta de ser só mais um troféu, estou farta de ser apenas mais um objecto descartável. tuda muda, e eu (sim, pelo menos eu) vou mudar. não te vou arrastar nesta mudança comigo. cabe-te a ti vires comigo, não precisas de pedir licença, basta vires e fazeres parte disto, deixares-me liderar, ser independente e estúpida, mas ter-te sempre a meu lado.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

f(o)re(ver)

não existe para sempre. não existem histórias perfeitas que durem uma eternidade, não existem paixões de chamas acesas durante toda uma vida. sad but true. todas essas tretas que nos impingem enquanto somos crianças,são de uma inutilidade absolutamente inqualificável. e antes de ser acusada de insensível (como sempre) posso dizer que existe amor. durante momentos, de uma maneira forte, louca e muito efémera (tal como a própria vida) mas ele está lá, acompanha-nos na memória,nos momentos, na pele arrepiada, na sensação de fraqueza que move montanhas. não o sei definir, não creio em definições nem desejo conhecê-las, porque não passam disso mesmo,puras definições lógicas: não por ser demasiado (psicologicamente) destrutivo procurar uma palavras que definam o amor, mas sim porque, ao longo destes últimos tempos, perdi todo e qualquer laivo de inocência, inocência essa que me fazia acreditar nessa deturpada história do "para sempre".
alguém que me desculpe o excesso de realismo. talvez tudo isto seja o puro resultado de me cruzar com as pessoas erradas. alguém que me desculpe por não ser mais capaz de dizer sim.
estou emocionalmente errada, e preciso de estabilidade. agora. já.